Está entre os melhores do ano, fica no Porto e é o restaurante mais elogiado pelos portugueses
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Para o crítico, “estamos a falar da melhor-pasta-sem-merdas, com o melhor preço, que comi desde os velhos tempos do Bella Ciao (o da Rua do Crucifixo)”. O nome pode gerar desconfiança, pelo menos a Alfredo Lacerda desconfiou, mas só até provar a massa fresca de João Frazão, concorrente do Masterchef, em 2022. Para comer, há sempre quatro pastas, entre elas uma de tomate-cereja, burrata, pistáchio cremoso e crocante, e a inusitada “carbobora” – uma representação da carbonara – com abóbora, panceta crocante, burrata e nozes torradas.
Menu Delicioso do Pingo Doce Restaurante
O restaurante, inspirado no filme “Lost in Translation”, é a personificação da cultura japonesa atual, onde as tradições se fundem com o cosmopolita. O Miss Jappa é um local irreverente que o vai transportar para o pulsante ambiente de Tóquio e desafiá-lo a degustar diferentes pratos japoneses. O espaço, da autoria do Chef Kiko, tem um grande polvo suspenso no teto, a sua imagem de marca, e é paragem obrigatória para quem passa pelo Príncipe Real.
- A casa era conhecida por ter sempre uma proposta de bacalhau nos pratos do dia e isso continua a ser regra.
- Mas o objectivo é criar uma nova história, até porque o chef gosta de fazer rodar a carta.
- O mexicano do Príncipe Real tem um balcão virado para a calçada, onde se pode estar de cotovelo no parapeito da janela-bar a bebericar enquanto espera por mesa ou então só para confraternizar com os seus amigos.
- Depois de uma troca de chef – Nuno Costa é quem está à frente da cozinha – as atenções viraram-se para as massas frescas, feitas ali todos os dias e em destaque num menu executivo (29€).
Sobre : Restaurante Restaurante Príncipe Real – Lagoa de Albufeira em
Com a pandemia, o restaurante, de ambiente moderno e sofisticado, ganhou uma esplanada acolhedora, que se mantém até agora. A carta de cocktails é grande e tem sugestões fora da caixa como o popping lolo, com gin, licor de flor de sabugueiro e peta zetas. “A ideia é isto ser uma cena muito tranquila, descontraída, para vires com os teus amigos comer, beber um copo”, diz. Não por ter dúvidas na qualidade do que serve, porque aí sabe bem o que está a ser feito na cozinha, mas antes porque não quer ter amarras. Tem de entrar neste restaurante sem medo nem preconceito de sujar as mãos e lamber os dedos no final. “Aqui está”, também, uma boa maneira de partilhar comida com amigos e família.
A memória da gastronomia tradicional portuguesa das tabernas do início do século passado desvanece-se entre twists, reinterpretações e novos conceitos. É casa de pequenos-almoços, brunches, almoços e lanches e, agora, também de jantares. É perfeito para refeições rápidas sem hora marcada, já que a cozinha nunca fecha.
RESERVAR MESA
O dono é libanês, mas já está em Portugal há vários anos, com outros negócios, entre eles um restaurante cuja especialidade é hambúrgueres. No caso do Sumaya, a história foge ao típico restaurante de família de imigrantes sem outro rendimento, como eram os de Paris. Mas a cozinha da região do Crescente Fértil, onde estão a Síria, a Jordânia e o Líbano, tem outra elegância e complexidade. Era comida que cheirava a calor, sem ser tropical; o exotismo da Índia com a frescura das ervas italianas; carnes com pistáchio, tudo com pistáchio. Na altura, final dos anos 90, a cozinha libanesa era muito procurada entre a comunidade intelectual de Saint-Germain-des-Prés, igualmente tesa. É que samba sem um prato à frente não enche barriga.
A comida mantém os princípios da partilha e as referências de várias partes do mundo. Abriu há seis anos, mas têm sido várias as mudanças na cozinha desde então. É caso para dizer que a pandemia veio dar uma nova vida à Tascardoso, que ganhou uma esplanada generosa e bem concorrida – até então tudo o que tinha era quatro mesas à porta.
A Nonna Goes Crazy é agora um pequeno restaurante, quase escondido, entre a Avenida da Liberdade e o Príncipe Real. A ideia era entregar massa fresca e pronta em casa e o sucesso foi tal que a ambição já não cabia apenas no Instagram, onde tudo parecia acontecer. A partir das 16.00 (e até à hora do jantar, 19.00), há ainda espaço para um bom aperitivo italiano.
A carta divide-se entre pequenos pratos e pratos para partilhar. É quase tudo pensado para se partilhar à mesa, sendo obrigatório deixar espaço para a tarte de queijo basca. A aposta é do grupo Fullest, que tem restaurantes como a BYF Steakhouse ou a Bellalisa Valmor. A carta é agora assinada pelo chef Alexandre Silva (do LOCO, com uma estrela Michelin). De pequenos-almoços a cocktails ao fim do dia, o espaço também serve pratos de massa fresca e pizzetas, versões mais pequenas das pizzas da Valdo Gatti.
As melhores tascas de Lisboa
Mas são os vinhos e os petiscos, protagonistas deste espaço, que o convencem a ficar. Quando passa à porta, são os sons da bossa nova e do jazz que convidam turistas e vizinhança a parar para fazer a merecida pausa entre o trabalho e o regresso a casa. O bar é um bom refúgio para quem quer beber um copo a partir das três da tarde. O bar Gin Lovers apresenta uma vasta lista, com dezenas de marcas diferentes, e ainda vinhos e cocktails. A realidade é praca do principe real que se revelou muito mais do que uma moda, apesar de termos deixado de conviver com notícias da abertura de um novo gin bar dia sim, dia sim.
Os bons pratos e petiscos desta casa são obra da mulher, Fátima. E muito se deve ao senhor João, a alma do restaurante, bem como a dona Adelaide, que toma conta da cozinha como ninguém. “Alfredo é só o nome comercial”, responde Albino José Miguel, que comprou esta casa há 28 anos, depois de andar uns quantos pela Suíça a ganhar prática no mundo da hotelaria. Os avós fundaram-na há 70 anos, vindos de Sesimbra, e desse tempo ficou a casa na família e o nome – pratos, nem um. Os pratos do dia anunciam-se à porta num papel branco com meia dúzia de sugestões, de bacalhau à minhota ao cozido à portuguesa, de jaquinzinhos com arroz de tomate a cabidela ou pernil. Com poucas mesas, não há momento nas refeições em que a azáfama acalme, tal é a procura, tanto de clientes habituais como de turistas que acabam ali a comer (alguns levados pela mão de guias que conhecem bem os nossos segredos).